Hoje no dia da mulher, está a ser realizado mais um encontro internacional na Argentina, no entanto como sempre houve algumas que sempre tiveram de fazer alguns sacrificios para o marido as libertar,
outras há, que vão e pronto...
... as outras, antes de ir dão uma valente naqueles que as tentam impedir, mas acabam por ir.
A verdade, é que acaba por acontecer sempre a mesma ciosa. A convidada especial fica pelo caminho, terrivelmente preocupada em chegar tarde ao encontro e logo despenteada.
Quando todas as outras já estão reunidas...
Infelizmente ou felizmente, esta grande reportagem fica por aqui, foi-nos barrada a entrada.
Não, não foi afinal esta simpática Srª, reconheceu igualdade para todos, independentemente de serem mulheres ou homens, e lá prosseguimos...
Até aqui tudo bem, mas de repente aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhh
Apeteceu fugir, mas... lá nos contivemos, pois sabiamos que existia uma girl por perto, com pompons e tudo
Ups...
Já é tarde de mais para voltar atrás...
Tive de me juntar a vós...
Um pouco de história...
A lenda do Dia Internacional da Mulher como tendo surgido na sequência de uma greve, realizada em 8 de Março de 1857, por trabalhadoras de uma fábrica de fiação ou por costureiras de calçado - e que tem sido veiculada por muitos órgãos de informação - não tem qualquer rigor histórico, embora seja uma história de sacrifício e morte que cai bem como mito.
Em 1982, duas investigadoras, Liliane Kandel e Françoise Picq, demonstraram que a famosa greve feminina de 1857, que estaria na origem do 8 de Março, pura e simplesmente não aconteceu (1), não vem noticiada nem mencionada em qualquer jornal norte-americano, mas todos os anos milhares de orgãos de comunicação social contam a história como sendo verdadeira («Uma mentira constantemente repetida acaba por se tornar verdade»).
Verdade é que em 1909, um grupo de mulheres socialistas norte-americanas se reuniu num "party’, numa jornada pela igualdade dos direitos cívicos, que estabeleceu criar um dia especial para a mulher, que nesse ano aconteceu a 28 de Fevereiro. Ficou então acordado comemorar-se este dia no último domingo de Fevereiro de cada ano, o que nem sempre foi cumprido.
A fixação do dia 8 de Março apenas ocorreu depois da 3ª Internacional Comunista, com mulheres como Alexandra Kollontai e Clara Zetkin. A data escolhida foi a do dia da manifestação das mulheres de São Petersburgo, que reclamaram pão e o regresso dos soldados. Esta manifestação ocorreu no dia 23 de Fevereiro de 1917, que, no Calendário Gregoriano (o nosso), é o dia 8 de Março. Só a partir daqui, se pode falar em 8 de Março, embora apenas depois da II Guerra Mundial esse dia tenha tomado a dimensão que foi crescendo até à importância que hoje lhe damos.
A partir de 1960, essa tradição recomeçou como grande acontecimento internacional, desprovido, pouco e pouco, da sua origem socialista.